26 de set. de 2011

Botrytis Nobre



Com certeza você já viu cachos de uva com alguns grãos assim. Isso é um fungo que ataca a casca da uva (em condições climáticas específicas) que consome a água do grão e como consequência aumenta o nível de açúcar e acidez da uva, também agrega componentes aromáticos particulares. São vinhos doces ideal para acompanhar queijos ou sobremesas.
É um vinho caro, porque o fungo não ataca todos os grãos, então a colheita tem que ser feita manualmente de grão em grão, literalmente. Um dos mais conhecidos desse processo é o Sauternes de Bordeaux, França. Eu provei um uruguaio: Vino Botrytis Noble, 2008, Familia Deicas. Muito bom doce sem ser enjoativo, muito equilibrado.


21 de set. de 2011

Andeluna

Ontem provei vinhos Andeluna da bodega de mesmo nome, de Tumpugato, Mendoza. Para ser bem sincera nunca tinha provado e também nunca me chamou a atenção nem a etiqueta e nem o nome. Por isso a cada dia confirmo que esse mundo do vinho é muito amplio e cada dia percebo como sei pouco sobre ele.
Provei Andeluna: Chardonay Reserva 2009, Merlot 2007, Cabernet Sauvignon 2009 e Malbec Reserva 2009. Todos muito bons, e a relação qualidade e preço excelente. Os que mais eu gostei foram: o chadonay e o malbec.


19 de set. de 2011

Enamore!!


Semana passada foi agitada, aqui teve a feira anual Vinos & Bodegas 2011, onde provei Enamore, um blend projetado entre duas bodegas: Renacer e Allegrini. Estruturado, frutado e com personalidade.


Dizem por aí...


Semana passada fui a uma degustação de Altos Las Hormigas, o bom das dedustações são as “charlas”, ou melhor, uma pequena palestra sobre o produto apresentado. Eu já tinha postado aqui Alto Las Hormigas, mas é interessante saber que a bodega é de um italiano Sr. Antonini, enólogo, que veio para Argentina, especificamente a Mendoza onde comprou mais ou menos 100 hectares de terra, plantou e voltou para a Itália, nesse interim as formigas atacaram o vinhedo quase destruindo tudo, daí o nome.
Também foi inovador, foi o primeiro na Argentina a usar a rolha sintética e negra, (além do rótulo amarelo) o que provocou devoluções das garrafas porque quando os garçons abriam pensavam que o vinho estava estragado, eles tiveram que recolher as garrafas do mercado e dar cursos de capacitação as pessoas encarregadas de vender e servir os vinhos. E em 2002 foi o primeiro vinho argentino a figurar entre os 100 melhores do mundo pelo Wine Spectator (revista americana).
Volto a postar aqui porque mudou a etiqueta e tive o privilégio de provar o Alto Las Hormigas Reserva 2008, delicioso, encorpado sem perder as características do malbec. As etiquetas mudaram, aqui estão as novas:




15 de set. de 2011

Breve comentário ...


É interessante saber que nos anos 70 a Argentina consumia todo o vinho que produzia e mais 70% da produção era de vinho branco; a partir dos anos 80 baixou o consumo interno e é claro, sobrava vinho. A solução? Exportar, mas tinham que se adequar ao mercado externo, o vinho branco produzido aqui não era suficiente bom (na época) e também não tinha uma identidade própria ou estilo. Aproveitaram então a boa adaptação aqui do Malbec que acabou ficando como variedade símbolo, assim como cabernet sauvignon do Chile. Coincidiu também com a vinda de enólogos e bodegas francesas, Chandon foi a primeira grande que se instalou aqui. Os franceses encontraram aqui a liberdade de inovar e desenvolver estilos diferentes.
Em Mendoza 3% das terras pertencem a estrangeiros. Ali se instalaram as bodegas holandesa Salentein (2.000 hectares, dos quais 340 possui vinhedos, em Los Árboles, Tunuyán), as francesas de Clos de los Siete (847 hectares em Vista Flores, Tunuyán), a espanhola O Fournier (286 hectares, em La Consulta, San Carlos) e  J&F Lurton (300 hectares em Vista Flores), entre outras, segundo os dados consignados do livro “Vinos de Argentina” do enólogo Michel Rolland e o jornalista Enrique Chrabolowsky. E também os italianos Benetton que possuem 900.000 hectares na Patagonia e o americano Douglas Tompkins, dono de grande parte de los Esteros. 




13 de set. de 2011

Vinhos e amigos brasileiros...


Nesse feriado da semana da pátria tive o privilégio de receber amigos em casa, dois amigos queridos. É claro que indiquei vinhos em nossos jantares! E o que eles mais gostaram foi o Tomero malbec, Bodega Vistalba. È um vinho fresco, moderno e saboroso.



8 de set. de 2011

Padrillos Malbec


Mais uma boa opção de malbec (Lujan de Cuyo – Mendoza) selecionado por Ernesto Catena, a um preço bom: aqui 45,00 pesos.